"... não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar."
Bertold Brecht

12 de dez. de 2015

Em 12.12.15 por Dr. Renan Marino
As recentes descobertas sobre o Zika Vírus pelo Laboratório de Flavivírus da IOC/FIOCRUZ, mostram seu acentuado neurotropismo , passagem transplacentária e presença no líquido amniótico, o que explica satisfatoriamente a fisiopatologia da malformação do Sistema Nervoso Central que decorre de sua ação neuropática. Assim, a ação deste flavivírus retardando o processo de multiplicação neuronal, ao infectar o cérebro no final do 1º trimestre de gestação, tem como consequência direta a microcefalia fetal, envolvendo também todas as estruturas anatômicas neuro-sensoriais que, tendo seu desenvolvimento afetado, resultarão em transtornos ou malformações, como: oculares (catarata, cegueira, glaucoma), otológicos (surdez), etc...  Mas não somente isto, esclarece inclusive a elevada incidência dos quadros da Síndrome Paralisia Ascendente de Guillain Barré, principal co-morbidade verificada em crianças e adultos que apresentam a Febre Zika, podendo levar a sequelas ou até mesmo a óbito!

O Medicamento a ser acrescentado para controle da Febre Zika, e que pode e deve ser usado concomitantemente ao emprego do complexo antidengue (phosphorus albus + Eupatorium perfoliatum + Crotalus horridus) nas áreas em comum que ambos ocorram, é Gelsemium sempervirens 30 CH.

Este medicamento representa, sem dúvida alguma, o "gênio epidêmico" dos casos de Febre Zika, e deve ser empregado como segue:

Gelsemium 30 CH

- PREVENTIVO: 5 gotas via oral, 1X por mês - ex: todo 1º dia de cada mês enquanto ocorrerem casos de Febre Zika.
- CURATIVO: 5 gotas via oral, 4X ao dia, durante 10 dias

Nos casos de Guillain Barré: manter a medicação 4X ao dia até a completa recuperação do quadro.

Renan Marino
Prof. Assistente do Departamento de Pediatria/FAMERP
Prof. do Instituto Homeopático François Lamasson/Ribeirão Preto

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