10 de nov. de 2010
Um supercomputador capaz de fazer quase um trilhão de cálculos por segundo será a principal arma de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto para contra-atacar a dengue.
Com o equipamento, eles tentam desvendar a estrutura da proteína E, fundamental na conexão do vírus à membrana celular de pessoas contaminadas pela doença e apontar uma forma de inibir sua atividade.
A proteína é uma das dez diretamente envolvidas na fase inicial do processo de infecção pelos vários tipos de dengue. De acordo com o coordenador da pesquisa, o professor Léo Degrève, a função do supercomputador é realizar cálculos que possam dar a exata dimensão, formação e estrutura da proteína.
Mesmo com o aparelho, segundo Degrève, é possível que sejam necessários quatro anos para caracterizar a proteína e sua estrutura. O projeto é apoiado pela Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.